Exército Brasileiro

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Exército Brasileiro (EB) é uma das três Forças Armadas do Brasil, responsável, no plano externo, pela defesa do país em operações eminentemente terrestres e, no interno, pela garantia da lei, da ordem e dos poderes constitucionais.

Missão e Visão de Futuro[1]

Missão


– Contribuir para a garantia da soberania nacional, dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, salvaguardando os interesses nacionais e cooperando com o desenvolvimento nacional e o bem-estar social.

– Para isso, preparar a Força Terrestre, mantendo-a em permanente estado de prontidão.


Visão de Futuro


Ser um Exército capaz de se fazer presente, moderno, dotado de meios adequados e profissionais altamente preparados, composto por capacidades militares que superem os desafios do Século XXI e possam respaldar as decisões soberanas do Brasil.


Síntese dos Deveres, Valores e da Ética do Exército

Patriotismo – amar à Pátria – História, Símbolos, Tradições e Nação – sublimando a determinação de defender seus interesses vitais com o sacrifício da própria vida.


Dever – cumprir a legislação e a regulamentação a que estiver submetido, com autoridade, determinação, dignidade e dedicação, assumindo a responsabilidade pelas decisões que tomar.


Lealdade – cultuar a verdade, sinceridade e sadia camaradagem, mantendo-se fiel aos compromissos assumidos.


Probidade – pautar a vida, como soldado e cidadão, pela honradez, honestidade e pelo senso de justiça.


Coragem – ter a capacidade de decidir e a iniciativa de implementar a decisão, mesmo com o risco de vida ou de interesses pessoais, no intuito de cumprir o dever, assumindo a responsabilidade por sua atitude.


Fatores Críticos para o Êxito da Missão do Exército


1. Comprometimento com os valores e a ética militares.

2. Coesão, alicerçada na camaradagem, no espírito de corpo e na disciplina.

3. Liderança que incentive direta ou indiretamente o homem e as organizações militares.  

4. Qualificação profissional e moral, que desenvolva a autoconfiança, autoestima e motivação.  

5. Tecnologia moderna.   

6. Equipamento adequado em qualidade e quantidade.

7. Desenvolvimento de capacidades que possibilitem transformar homem, tropa e comando – desde os escalões elementares – num conjunto harmônico, operativo e determinado no cumprimento de qualquer missão.

 8. Integração com as demais FA nas operações militares conjuntas e atividades de cunho administrativo em tempo de paz, compartilhando e otimizando recursos.

 9. Coordenação interagências.

10. Planejamento estratégico contínuo.

Postos e Graduações[2]

Oficiais Generais

Marechal
General de Exército
General de Divisão
General de Brigada


Oficiais Superiores

Coronel
Tenente Coronel.jpg


Oficial Intermediário

Capitão




Oficiais Subalternos

1° Tenente
2° Tenente
Aspirante a Oficial




Graduados

Subtenente
1° Sargento
2° Sargento
3° Sargento
Taifeiro-Mor
Cabo
Taifeiro de 1° Classe
Taifeiro de 2° Classe
Soldado


Armas, Quadros e Serviços

É fato pouco conhecido pelo público em geral que, sob a denominação de Militar do Exército Brasileiro, existe uma ampla gama de especializações desempenhadas por cada integrante da Força Terrestre, abrangendo os mais diversos campos de atividades, e que, na maioria dos casos, define toda a carreira militar desses indivíduos.

      A grande divisão dessas especializações é definida pela Arma, Quadro ou Serviço a que pertence um militar do Exército. As Armas englobam o militar combatente por excelência, radicionalmente a atividade-fim da profissão. Os Quadros reúnem os militares que, de origem diversa, aglutinam-se dentro desses quadros com uma finalidade geral própria. Por fim, há os Serviços que, como o termo indica, têm uma atividade de apoio bem definida, normalmente de cunho logístico.

   As Armas dividem-se em dois grupos: as Armas-Base (Infantaria e Cavalaria) e as Armas de Apoio ao Combate (Artilharia, Engenharia e Comunicações). A Infantaria define o combatente a pé, aquele que pode deslocar-se por qualquer tipo de região e que conquista, ocupa e mantém o terreno, em operações ofensivas e defensivas; pela variedade de missões o infante também tem suas especializações, tais como: de selva, blindado, de montanha, paraquedista, Polícia do Exército e muitas outras, que estão ilustradas neste site. A Cavalaria reconhece, proporciona segurança às demais formações em combate e combate por seus próprios meios; seja blindada ou mecanizada mantém nos seus atuais veículos as capacidades das tradicionais formações hipomóveis (a cavalo).

      As Armas de apoio complementam a missão das armas-base, quer pelo apoio de fogo de seus obuses, canhões, foguetes e mísseis (Artilharias de Campanha e Antiaérea – EsACosAAe; pela mobilidade e contramobilidade (Engenharia) e pela instalação e manutenção dos sistemas de C2 (Comando e Controle) e de Guerra Eletrônica – CCOMGEx/DF (Comunicações). Os oficiais e sargentos de carreira, das diferentes Armas, são oriundos da Academia Militar das Agulhas Negras – AMAN (Resende/RJ) e da Escola de Sargentos das Armas – EsSA (Três Corações/MG), respectivamente.

   Os Quadros principais, na atualidade, são: o Quadro de Engenheiros Militares (QEM), com seus integrantes formados ou profissionalizados pelo tradicional Instituto Militar de Engenharia - IME; o QEM tem a seu encargo a maior parte do trabalho técnico de engenharia não-combatente como a área de C & T, bem como a produção do material bélico, nas fábricas e arsenais. O Quadro de Material Bélico (QMB), também formado na AMAN, trata das atividades gerais de manutenção dos equipamentos bélicos da Força, incluindo suas viaturas. Por fim, o mais recente Quadro Complementar de Oficiais (QCO), que permitiu aos possuidores de um diploma de nível superior, nas áreas gerais da administração (Administração, Direito, Informática, Letras, Comunicação Social, dentre outras), o ingresso como oficial de carreira, por intermédio da Escola de Formação Complementar do Exército (Salvador/BA).

      Os Serviços de Intendência e de Saúde (médicos, dentistas e farmacêuticos) trabalham na paz e na guerra para a manutenção do homem, pelo atendimento às suas necessidades de sustento e sanitárias. Os oficiais de Intendência são mestres no suprimento e nas finanças, também oriundos da AMAN. Os oficiais da área de saúde, após sua graduação em uma instituição de ensino superior, ingressam no Exército por intermédio da Escola de Saúde do Exército – EsSEx. As mulheres no Exército, atualmente, podem ingressar, como militares de carreira ou temporárias, no QEM, no QCO e no Serviço de Saúde, em igualdade de condições com os homens e concorrendo às mesmas promoções.

    Os graduados (subtenentes e sargentos) das áreas de apoio, incluindo músicos, são formados em outras escolas militares, de acordo com a sua área de atuação; assim, além da já citada EsSEx, temos as: Escola de Sargentos de Logística – EsSLog, Escola de Comunicações – EsCom, Escola de Instrução Especializada – EsIE e o Centro de Instrução de Aviação do Exército– CIAVEx.

Referências

  1. EXÉRCITO Brasileiro: Missão e Visão de Futuro. Missão e Visão de Futuro. 2022. Disponível em: https://www.eb.mil.br/missao-e-visao-de-futuro. Acesso em: 06 set. 2022.
  2. EXÉRCITO Brasileiro: Postos e Graduações. Postos e Graduações. 2022. Disponível em: https://www.eb.mil.br/postos-e-graduacoes/-/asset_publisher/DQlwhsMH8YR7/content/exercito?inheritRedirect=false&redirect=https%3A%2F%2Fwww.eb.mil.br%2Fpostos-e-graduacoes%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_DQlwhsMH8YR7%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D1. Acesso em: 06 set. 2022.